03-11-2008, 05:42 AM
No sé si servirá de algo, pero me pareció original después de lo que llevo un rato viendo por la red alrededor de Yei. Lo pongo aquí porque no sabía dónde publicarlo.
Nelson Neraiel escribe un texto llamado O "Chamanismo de Carlos Castaneda: apropiación, ruptura o continuidad?" En su blog.
http://alto-das-estrelas.blogspot.com/2005...-castaneda.html
Pongo aquí los comentarios porque en el original no se ven bien.
Yei le responde:
Y otro usuario le contesta;
Nelson Neraiel escribe un texto llamado O "Chamanismo de Carlos Castaneda: apropiación, ruptura o continuidad?" En su blog.
http://alto-das-estrelas.blogspot.com/2005...-castaneda.html
Pongo aquí los comentarios porque en el original no se ven bien.
Yei le responde:
Hola. Soy Yeitekpatl, de México. Espero entiendas el español.
Mira, nosotros hemos conformado un grupo serio de estudio de la Toltequidad y de Carlos Castaneda. Sería muy largo explicarte todo, pero por ejemplo, yo conozco a varias personas del grupo original de CC en México.
La toltequidad es una CULTURA y fue el eje vital de los mayas, zapotecas, aztecas, etc. ANTES de Tula, ya había toltecas en Teotihuacan y entre los Mayas, por ejemplo. Los unía el nagualismo, chamanismo, matemáticas, arquitectura, cosmogonía y el calendario.
Amigo, te invito a visitar (la web de kinam)
Y otro usuario le contesta;
Em verdade, como todo conhecimento, enquanto Don Jun esteve vivo, Carlos Castaneda fez de tudo para compreender as revelações do velho indio.
O fato que ninguém quer ver, porque é muito melhor viver iludido por uma falsa realidade muito bela, a uma dura verdade cruel - é que com a partida de Don Juan Castaneda se perdeu completamente.
Na mais absoluta Certeza, Don Juan reprovaria a quase tudo que Castaneda fez ou tentou fazer após sua partida. A começar pelo absurdo dos passes mágicos, que de mágico não tem nada, um monte de asneiras.
Quem efetivamente conhece tradições indígenas, na prática, não dos cursos e livros de finais de finais de semana, percebe o absurdo de algumas coisas que Castaneda diz em seus ultimos livros.
Aliás, contrariando conhecimentos muitos mais antigos, muito mais evoluídos, com muito mais base sólida para se sustentar.
As vezes, diante de algo absurdo, esquecemos de consultar nosso coração, nossa mente sobre aquilo que conhecemos e fazer um paralelo para ver se isto tem algum fundamento. Coisas absurdamente interessantes, tem a força mágica de nos deixar tontos, bobos, e muitas vezes aceitamos aquilo como a ultima revelação a humanidade.
Quanto as discípulas de Castaneda, escreveram tantos absurdos que nem elas próprias jamais praticaram o que apregoavam
Era a forma de conseguir chamar a atenção. Se não se suicidaram, isto mesmo - pois havia um pacto secreto entre elas para se matarem após a partida do Castaneda e e encontrá-lo do outro lado, simplesmente ficaram sem a menor ideia do que fazer e cada uma seguiu seu curso.
Temos muito mais xamas hoje do que se juntarmos todas as tribos da terra. Porque? - Porque esta na moda. Fraternidade Branca, mestres ascendidos, anjos, guias, canais, já sairam de moda. Temos que tomar cuidado.
Sou admirador e conhecedor da obra Castaneda. O considero um dos mais importantes trabalhos do século passado. Muitas de suas verdades fazem efetivamente partes de tradições muito antigas. Mas temos que separar o homem perturbado com a partida do mestre, do discípulo perfeito enquanto ele esteve vivo.
Acredito quem nem Castaneda tenha culpa de muitas das coisas absurdas que ocorreram com ele, que ele tenha dito. Ele foi pego por um redemoinho, obrigado a permanecer nele, e o mais amedrontador, as vezes penso que ele tenha partido sem jamais ter descoberto o sentido de tudo que fez ou o porquê o fez.
Não basta ser indio, vir de um indio, para ser evoluído, digo sempre isto. Achamos que porque algum conhecimento é antigo, que ele é mais verdadeiro que outro. Grande engano. Vide nossa cultura.
Tenho estado a maior parte de meu tempo envolto em meio a povos indigenas que vivem ao longo da Cordilheira Real dos Andes, mais precisamente no Peru e Bolívia. Mesmo conhecendo como poucos a cultura inka, quechua, aymara, atunuruna, tiawanaku, do lago titikaka e outras mais, percebo que povos grandiosos como os inkas edificaram grandes coisas, mas também cometeram grandes atos de loucura.
Mesmo sendo um apaixonado pela cultura inka, tendo sido iniciado em suas montanhas, tendo visto aquilo que acredito, Castaneda jamais conseguiu sequer chegar perto, ainda assim, tenho consciência de que inka não significa perfeição, nem tudo que eles fizeram efetivamente serve para nossa busca e evolução espiritual interna.
Perceber isto, ao meu ver, é o que nos separa da loucura e da consciência expandida na busca pelo sentido de nossa existência na terra.
Pena que muitos em suas buscas, esqueçam que Deus colocou dentro de cada um, a possibilidade de perceber a loucura do novo mas verdadeiro, da loucura que leva a lugar nenhum.
Que a Luz maior de Deus possa guiar a todos nos.
Apenas um amigo
Urubamba, Cuzco, Peru
magiafenix@bol.com.br
El manzano nunca pregunta al haya cómo ha de crecer; ni el león al caballo cómo ha de atrapar su presa. (W. Blake)

